Jonas Teixeira Nery

Sou prisioneiro

Nenhum caminho, vagas ilusões ecoam.

Assim passam-se os dias, as noites!

Sou prisioneiro dos meus hábitos,

dessas persistentes sombras, desse destino!

 

Quero abrir as portas que me aprisionam,

que me oprimem e sufocam. Libertar-me!

Fazer escolhas, sair desse porão e abandonos.

Refazer a vida sem aparências, sem letargia.

 

Não quero a piedade do amor complacente!

Quero caminhar, resgatar minhas saudades,

desfazer meus passos, sobressaltos e angústias...

 

Na calidez da noite rever meus poemas.

Libertar-me das amarras, dessas intolerâncias.

Desatar os nós, resgatar-me dessas prisões...