Nenhum caminho, vagas ilusões ecoam.
Assim passam-se os dias, as noites!
Sou prisioneiro dos meus hábitos,
dessas persistentes sombras, desse destino!
Quero abrir as portas que me aprisionam,
que me oprimem e sufocam. Libertar-me!
Fazer escolhas, sair desse porão e abandonos.
Refazer a vida sem aparências, sem letargia.
Não quero a piedade do amor complacente!
Quero caminhar, resgatar minhas saudades,
desfazer meus passos, sobressaltos e angústias...
Na calidez da noite rever meus poemas.
Libertar-me das amarras, dessas intolerâncias.
Desatar os nós, resgatar-me dessas prisões...