“E VINTE E DOIS ANOS DEPOIS UM PÁJÓ MATOU-ME DE NOVO”
(Quarta Parte)
«14ª CANÇÃO SOBRE A SAGA DA MORTE DO POETA SORRIDENTE Em: 14-05-1980»
“EU SOU O PÁJÓ DOS TOMATOS IMPUNES”
‘A Marcha do Poeta Sorridente’
Música Própria e Letra de: João Jorge O Poeta Sorridente
DAMAIA-DE-BAIXO ANO 2002
Uma minha grande amiga
Arranjou-me um bom emprego
Mas eu não queria fadiga
E tinha que levantar cedo
Esse motivo dos meus ais
Era ali no Rés do Chão
Onde eu vivia com meus pais
Que me davam alimentação
Onde eu vivia com meus pais
Que me davam alimentação
Refrão:
Eu sou o Pájó dos Tomatos Impunes
Logo bem cedo acostumei-me a ‘cangar’
Vivo sem dó dos Ferreiras ou Antunes
Minha ambição sempre foi a todos lixar
Muito cedo eu descobri
Que podia vender sem fatura
O patrão confiava em mim
Pensou q’eu tinh’alma pura
Quando ele foi avisado
Q’eu estava tomando asas
Já eu cá tinha comprado
Terrenos carros e casas
Já eu cá tinha comprado
Terrenos carros e casas
Bis ao Refrão: