O soneto hoje é duma realidade
É lembrança de uma dor dorida
De um tempo outrora, é ferida
Que chora verso de infelicidade
E nesta solidão d\'alma dividida
A esperança torna-se fatuidade
O desalento na vida banalidade
O amor, ah o amor! ...Fratricida!
No poetar acre com sonoridade
O cântico é sofrença tão sofrida
Que rasga em pranto, que brade
É uma desilusão tão desmedida
Que alarida em uivos a saudade
No reverso do verso, escondida!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Outubro de 2016 - cerrado goiano
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