Atemporal
Vento fogoso no horizonte
Fez o céu testemunhar livremente
E o fez ondear…
As límpidas águas do mar.
Viu-se cruzarem os céus as gaivotas
Em suaves vôos longínquos
Retornando ao seus lares.
E a ventania bem mais fortes
O fez mudar para norte!
E as folhas das árvores mussitou
Seguiu seu rumo sem interpelar
Até o vento passar!
Resguardou-se a tempestade
Dando-lhe a hombridade
Onde tudo volta ao seu normal
Pois, tudo seguia atemporal.
_ Ernane Bernardo