Um sol todo vermelho Reluz na sóbria amplidão E as flores da primavera Estão na face do espelho Numa afável confissão Da sua íntima quimera Para procurar ver o amor Sobre a ótica de outrem Onde tudo é mais deserto Num empático frescor Que do laço etéreo vem Mostrar o caminho certo Com um vento soprano Que soa no campo imenso De várias formas e estéticas Que ao final desse ano Tange o seu olhar intenso Posto nas puras imagéticas Por entre o céu soturno De uma guerra atroz Que acontece no oriente Que o deixa taciturno No passo do tempo veloz Em uma fagulha saliente Enquanto no seu universo Tem uma arma pujante Que muitos não percebem Para no seu peito reverso Sentir o que está distante E escolher o lado do bem