SEXTA-FEIRA DIA TREZE DO AZAR
Sexta feira dia treze logo a noite
Gato preto olhos negros
Debaixo da escada da velha Maria
Bruxas soltas, uivos e agouros
por todas cercanias
Velas que se apagam
cabeças na guilhotinas
Mãos pesadas do Carrasco
terror gritos pavor!!
Espíritos de porcos
soltos fuçando na lama.
Corpos revirados na cama
Bocas sedentas por sangues fresco
Túmulos rachados
Corujas e sapos empalados
Os perigos se escondem
Em cada esquina amaldiçoadas...
Passos invisíveis nas calçadas
Fumaça preta do caldeirão encardido
Cabeças de abutres cozidas
Chagas abertas pus das feridas
Nada a temer é só uma noite de pavor
Logo passa e tudo volta ao normal
Mas cuidados
há sempre o bem disfarçado de mal…