Não espere além de mim:
nada além do parecido,
nada além do pecado,
lá tem...
tem escadas, sopés e sombras.
Não espere nada além de
meus segredos:
tem cristais
e vinhos envelhecidos !
Só sei ir uma vez
voltar já não sei.
De mãos-rotas, talvez,
descubra em sua tez,
as estrelas sumidas,
ao sol argo, mas sem
sombras.
Se vou, vou de vez.
Se fico, me perco
no portal das saias,
agruras e vermelhas,
cinzas com tonéis,
de fitas pra lembrar -
e deixar chorar !
E ela, sobrera, é hoje meu portal da mera amargura !