Quanta exaustão entre silêncios, entre ausências?
A vida é só isso? Esses dissabores, essas nódoas?
Essa magoa constante, esses gestos inúteis,
essa falta de amparo que alimenta meus dias?
Quanta solidão nessa ausência que persiste,
nessa falta de gestos nessas madrugadas frias!
Ah, esse abandono desordenado que me enlaça,
que me abraça, na tua ausência persistente!
Eu ficarei só, entre noites escuras e esse quarto,
esse quarto da tua ausência insistente, dessas faltas,
falta de carinho, de olhares, de desejos repentinos!
Ficarei entre desalentos e desencantos,
entre essas miragens que persistem, entre prantos...
Ficarei com essa tristeza esparsa e tanta ausência!