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Carlos Lucena

TINTA DO MEU DESGOSTO

TINTA DO MEU DESGOSTO

Vago pelas noites escuras
Como alguém que procura um perdido amor
Minha casa
São esquinas e bares
E todos os lugares
Onde mora a dor.
Não tenho nem sombra nem abrigo
Nem um ombro amigo que me afaste essa dor 
Sigo pelas ruas a sós
E nas estrelas procuro
O que foi feito de nós
Não...não há nada a fazer
Nem uma palavra dizer 
O que resta é viver
Guardando no peito 
O que o tempo levou
E com as lágrimas que desce do rosto
Tinta do  desgosto escreverei
um poema 
Com o tema
do que foi
Nossa história de amor.