Por algum tempo, pensei que estava pedindo a Deus corretamente a solução.
Mas o que eu pedia era um atributo que Ele não poderia compartilhar comigo. No fundo, eu pedia a Sua onisciência, saber como Ele sabe – tudo – inclusive o futuro.
Afinal, se eu tivesse a onisciência, eu saberia lutar melhor as minhas guerras.
Então, aprendi que Deus não compartilhou conosco sua onisciência, mas filiação, de forma que diante de todos os monstros, visíveis e invisíveis, conhecidos ou disfarçados, pequenos ou grandes, intensos ou cruéis, meu Pai sabe do que eu preciso.
Eu posso não saber de onde eles vêm, mas meu Pai sabe…
Eu posso não saber por que eles lá estão, mas meu Pai sabe…
Eu posso não saber o que o amanhã trará, mas meu Pai sabe…
Eu posso não saber o que está acontecendo no agora da vida, mas meu Pai sabe…
Eu posso não saber o que aconteceu no meio do caminho da minha vida, mas meu Pai sabe…
Esse é o saber que mais preciso ter: meu Pai sabe.
Pois isso, saber que Ele sabe, me faz olhar nos olhos dos monstros desconhecidos, e, nas intensas lutas, descansar nessa ignorância, não porque eu sei como terminará mais uma batalha nos meus dias, mas a possibilidade do descanso está no saber de que meu Pai sabe.
Ele sabe os meus rumos;
Ele é o autor dos meus dias.
Seu saber de Pai nunca é passivo.
Se Ele sabe, então, posso chamar certas ignorâncias de abençoadas.
Que você consiga descansar, não porque você se tornou onisciente, mas porque você é filho.
G. N