`As vésperas da primavera, Nessa dourada manhã, A vida no peito esmera Para seguir o seu afã. Com a beleza do amor Posta nas coisas da natureza, Para sentir o seu doce olor Numa nuvem da clareza... Por entre as folhas caídas Das árvores em renovação Que alam as palavras despidas, Com a sua pura intuição. Para, no instante de agora Em busca da eternidade, Poder renovar a íntima flora Da sua profícua felicidade.