Perdi a esperança
Nos belos pensamentos
Eles não se sustentam em versos
Em textos prosaicos ou dramáticas poesias
Sensibilizam-se desde que distante
E depois se esquecem
Ou talvez o ator não transmita a sensação
Vive-se de emblemas
Ecos de uma vulgaridade que triunfa
Por essa repetição mecânica
De causas simuladas
Com ingênua sinceridade
Sofismas convenientes
São soldados obedientes
Que lutam para serem escravos
A justiça do mundo novo
É a que a suprime, e oprime
Anunciando-se libertadora
Ah, liberdade,
Por que a palavra generosa me entedia?
Em um tempo de ideais distorcidos por oficio
Convicções úteis
Enfim foi revelada a pedra filosofal
Onde tudo é ouro
E portanto, nada tem mais valor...