Vim das terras do norte
Nobre cavalheiro
por tempos vaguei por entre os cipreste
Ao redor deste lago azul !
Será minha sina
Ou meu destino…
Mas quero tu
Deusa de ébano
Rainha das terras do sul…
As noites são frias
Mas me aqueço no fogo do desejo
E me distraio com as luzes da aurora boreal
Meu cavalo puro sangue andaluz
Fiel companheiro nessa jornada
Meu escudo, minha lança, minha espada lustrada
Banho-me nas águas pura que descem das altas montanhas...
Montei meu acampamento nos prados verdejantes!
Já não sou mais um cavaleiro errante.
Os passarinhos em revoada
Anuncia a manhã raiada
Mas antes do sol me dá seu calor
Quero me aquecer em seu braços
E deleitar-me de seu amor…
De me das primazias de seus banquetes
Faz de minha flâmula o símbolo de seu reino
Não quero de ti se dono
Mas de me passe livre nesse seu vasto império
Tu que és mais bela que a rainha de sabá
E teu brilho mas que o clarão do dia perfeito
Fas de mim mas que um súdito e me dê um lugar em seu peito...
Há mas pobre de mim que sou apenas um cavaleiro das terras do norte
Mas será que entre suas escolhas,de ser eu cabe me a sorte?
Há quem me dera ser seu escolhido,para nas noites frias eu me aquecer em teus seios
Fazer de teu peito morada e te mostrar meus anseios...
Pobre de mim que por anos por ti procurei
Perdi tudo o que tinha mas te encontrei
Mas se de tudo não me quiseres
Antes que eu venha morrer
Deixe ao menos um dia
Fartar me dê sua ambrosia
Atende ao menos esse meu simples querer