No céu róseo e vermelho Está a sua alma desnuda Num elevado arvoredo Com o corpo no espelho Que o seu beijo doce gruda Nas entranhas do vargedo Com as labaredas solares Que cintilam bem por entre Do seu amoroso desejo Nos íntimos e floridos pilares Que exalam do seu ventre Todos os olores do ensejo Com os néctares e às essências Desses campos bem naturais Que imantam a sua vida Para manter as conveniências Por essas estações sentimentais Que a energia da luz é repetida