Em mim, um eco de ausência persiste,
Um lar que só existe na saudade.
Reflexos frágeis na alma, como bruma,
Em estradas sem destino, a eternidade.
Passos ecoam em cânticos sem voz,
A dança silenciosa do vazio.
Motivações são sombras fugidias,
Em páginas em branco, o desvario.
Sigo, teimando, com sorriso brando,
Pelos caminhos que o destino insiste.
Num balé de sombras e de encantos,
Persistente na dança etérea do vazio