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CORASSIS

A geleira

Transpasso paredes aparentemente intransponíveis
Quem me dera que fossem corações
Ouço, mesmo na mudez da minha fala e ações
Quero de volta o amor que tornaram indisponivel

 

 Geleira do continente, a grande tristeza particular
Viver de divisas anulações, sangrar e não morrer!
Quem sonha muito, a viva esperança de não sofrer!
O sol é poderoso e não escolhe quem agradar
 

 

Imitando o sol, quero de volta o carinho
O grande amor do mundo, infinito!
Nem tudo é geleira no meu caminho

 

  O calor extermina  a geleira e seu frio
Já me basta esta doce verdade
Transformou o triste sofrimento, em água do rio