LEIDE FREITAS

PERMANÊNCIA

PERMANÊNCIA

 

De repente a terra morria 

De sede, estéril e deserta

Sem árvores e sem florestas 

 

Aos olhos a infinitude da areia

Brilhava entre céu e terra

Em redemoinhos de vento 

Nenhum oásis se avistava 

 

Só o som do silêncio reinava 

Incontinenti sobre o caos 

 

Abri as pálpebras confusa 

Mas que sonho aterrador!

 

Hoje a vida ainda continua 

O sol ilumina o universo

O espaço-tempo se renova 

 

Assim como as estações 

As nuvens percorrem os céus

Os ventos cortam florestas

Os mares correm nas ondas

 

A natureza firme se reabilita 

Resta somente a humanidade 

Cuidar da terra em que habita

E tudo que existe, permanecerá.

 

LEIDE FREITAS