NA VIDA
A vida que eu levo agora
Veio dos dias passados
Eu abro os olhos
Vejo a hora
Batendo na porta
E falo comigo.
O vento que sopra
escorre em meu corpo
Meu corpo de hoje
No meu corpo antigo.
Eu bebo na taça
O vinho das almas
Que agora já calmas
Se faz de abrigo.
De todos os copos
De todos os tragos
Eu trago a ciência
De toda vivência
Dos dias vividos!