Uma voz doce no vento Exala às fragrâncias Das flores mitrais Com o seu sentimento Inoculado nessas estâncias Vestidas de milharais Numa brisa de amor Que conduz o tempo Com todas as suas nuances Levando o puro amor Do trabalho e do passatempo Pelos seus pequenos lances Dentro do espaço do silêncio E do espectro de lume Desse campo filosofal Posto no rosto de um vivêncio Que conhece bem o cardume Do seu rio ávido e colossal Por entre as montanhas De êxtase da natureza Que soam ímpares sinfonias Para te proteger das sanhas Com a energia da beleza Das etéreas e eternas poesias Para com o seu esotérico Poder concatenar às ideias Que nascem na mente E com o sol atmosférico Que reluz nas azaleias Também ficar resplandecente