O Tempo e Seu Transmutar
Sim! O sol é alaranjado!
E se dispõe…
Em sua exuberância
Faz-se encandecer
Lampejos prolongados…
Perfuram caminhos entre os pinhais
Atravessam suas frestas
Energizando ambientais
Aos nativos seres mortais.
Mas, quanto ao tempo!
Esse próprio se pertence
Ao senhor do tempo
Sim! O Senhor dos tempos!
Esse deixa caminhos livres
Um jardim grande
Perfumado de tantas fragrâncias
Onde irão chegar os visitantes
Em suas inúmeras cores
E inusitadas formas
São elas, \"dona\" borboletas!
Levemente dançantes
— Ora pausadamente
— Ora em suas inquietudes
De flores em flores
Embebedam-se seu néctar
Seguindo seu ciclo
Em seu transmutar.
_ Ernane Bernardo