Parece fácil seguir
Como se nada fosse
Mas hoje...
Não estou a conseguir
Atravessar a ponte
vinte e cinco de abril
Há algo a impedir
Talvez seja o seu nome
Que tem um peso dificil de sumir
Estou com a corda no pescoço
Temo que seja tarde demais
Para sair do poço
Sei que ainda sou novo
Que tenho sonhos por cumprir
Mas hoje...
Não estou a conseguir
Atravessar a ponte
Vinte e cinco de abril
E se minha alma ficar em destroços
Eu não terei para donde ir
Minha última recordação serão meus próprios esboços
O esboço do meu rosto
Um rosto infeliz
Que se contradiz
Com o coração de alguém que está disposto
Disposto a sentir
Nada mais do que o medo do abandono
Ainda assim...
Há um longo caminho a percorrer
Do porto até ao mar
Até lá muita coisa pode ocorrer
Eu posso nunca mais voltar a amar
Estou com a corda no pescoço
Temo que seja tarde demais
Para sair do poço
Sei que ainda sou novo
Que tenho sonhos por cumprir
Mas hoje... o sol não quer se abrir
Deixo pronto para o dia que vem a seguir
Como se já me tivesse mentalizado
De que vai ser sempre assim
Um sonho idealizado porém nunca concretizado
Estou com a corda no pescoço
Temo que seja tarde demais
Para sair do poço
Sei que ainda sou novo
Que tenho sonhos por cumprir
Mas hoje...
Não estou a conseguir
Atravessar a ponte
Vinte e cinco de abril