Voraz vórtice de fluidas verdades,
de suas entranhas surgem escribas
a amealhar em tábulas, hipocrisias veladas,
expondo-as segundo vis vontades.
Negando convicções sobre fatos
observam a realidade por seus prismas
distorcidos pelo viés de artefatos
construídos com impróprios sofismas.
Regurgitam farsas, como se arautos fossem.
Carreiam enxurrada de desinformação
em onírica louvação a um duro coração.
Permutam nacos de confusão por ilusões.
Enquanto performam falsa credibilidade
iludem desalentados sem piedade.