Oh, morte, da vida és inseparável
Qual da moeda o anverso com o reverso...
És o revés da vida no inefável
Divino Sopro que em tudo jaz imerso.
Tens, também, o poder que é comparável,
No teu agir, igual ao mais perverso
Ato de desamor abominável:
Dominante por todo o Universo.
Mas te venero, espero-te um dia,
Quando ofertar-te-ei flores em tua glória...
Saberei dos mistérios por tua guia,
Entenderei do além toda a verdade
E ainda te direi pra tua vitória
Que só de ti provém a eternidade.
Tangará da Serra, 09/09/2023