Entre o tempo de existência
Racismo cresceu em demasia
Humanos perderam a paciência
E a diferença virou hipocrisia.
Os dias lhes tornam doentes
E o medo do outro lhe faz sofrer
Pavor nas ruas rondam suas mentes
Sofrem com o medo de adoecer.
Sociedade, campo ou cidade.
O ódio não lhe faz crescer
Olhai ao seu redor sem maldade
Com o diferente se aprende a viver.
Abrace todas as cores possíveis
Beije no rosto com coração
Não se envolva por insensíveis
Vá à busca da sua humanização.
Viramos “coisas” certas vezes
Depois vamos ao pó dos sete palmos
A casa grande abriga burgueses
E terra o destino nos cemitérios calmos
Quando a noite mais solitária
Virou a arma do nosso lamento
O corpo pediu mais uma vez
Acaba de vez com esse tormento.