Uma pura amizade Um legítimo amor Entalhado no cinzel Numa prova da verdade No colo do esplendor Que pinta o seu dossel Com o vento austral Que sopra num regato As olorosas flores astrais Numa faina primaveral Do seu instinto nato Nos reflexos dos vitrais Pra escrever uma poesia Numa nuvem clara Pairada na sua mente Pra cuidar da empatia Como uma joia rara Posta numa vertente Porque vive bem no sol Depois da nova aurora No tempo desse cenário Num transparente virol Que a sua alma adora Entre a vida e o fadário Muito perto do aforismo E do fauno campestre Que vianda por essa selva Num saudável fanatismo Pela marcha equestre Que pisa na sua relva Enquanto busca o etéreo Pra interligar os planos Por esse infinito universo E fica no espaço aéreo Pra proteger dos enganos Todo o seu lado reverso