... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

Pálida a luz da solidão sombria

Pálida à luz da solidão sombria

como a dor na alma dilacerada

sobre o leito de ilusão reclinada

a amargura e uma paixão fria

 

A satisfação que na perda, jazia

e pela melancolia era embalada

a ruína e alegria embalsamada

no desprezo e, na beira dormia

 

Prantos, e as noites palpitando

gosto amargo no peito abrindo

os olhos esverdeados chorando

 

Não rias de mim, sentir infindo:

por ti – o amor busquei amando

por ti – na teimosia eu vou indo...

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Setembro, 2020 – Triângulo Mineiro

 

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