Voar plenamente e sem asas, Para muito além do infinito Com um pouco do sonho de Ícaro, Pensa na sua fértil imaginação. Para, com o peito aceso em brasas, Buscar conhecer bem o seu mito Pelo universo do mais excelso píncaro, Com a nuance do amor e da fascinação. Para, levado pelas entranhas da alma E liberto da prisão do seu labirinto, Poder sair das íntimas muralhas... E pela senda da paz e da calma, Sentindo o cheiro doce de absinto, Poder se aquecer nas sublimes fornalhas.