Me apaixonei por minha própria dinda!
Essa mulher me batizou, \'escolheu\'!
\'Xará\' da primavera e flor, que linda!
Se for proibido, serei o \'Romeu\'!
Me apaixonei em sua origem, Coimbra!
Quem me pegou naquele colo, acolheu!
Com voz que a cítola europeia timbra!
-Com o poeta quando ali nasceu!
Um doce encanto, fada sem varinha!
É um afilhado de um sonho esse amor...
E se o poeta acorda vê a madrinha!
Dinda, \'comadre\' como manda o Senhor!
Deusa lusíada e \'só a Verinha\'!
Do fado o cistre, do bombom, licor!
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