Do que me levou,
Foi tirado, não dado.
Continuamos o caminho,
Cada de nós levados,
Pelo viver vivendo.
Não há gesto que feito,
Não seja sem efeito.
De onde tiraste a doçura
Que me encantou?
Foi arapuca tramada, trançada
Em dons lhes dados pela natureza,
Ou aprendidos, com certeza!.
Mas não se pode agir impunemente.
O que deixou, levo guardado,
O que levaste, não o sei,
Mas é seu,
E um dia o saberei.