Nos jardins da minha mente inquieta
Passeia uma pequena menininha
Vestido vermelho, cabelo feito em dois penteados
Suas perninhas curtas andam entre as flores
Descansa abaixo de um frondoso Ipê-amarelo
E rir ate a barriga doer.
Vou ao seu encontro às vezes
Quando preciso esquecer do mundo
Brincar de pega-pega e piqui esconde
Apostar corrida neste grande parque
Sempre que esqueço de mim e de quem sou
A menina me mostra quem eu era
O que eu idealizava para vida
E pede que eu ornamente minha alma com flores
Em conversas gentis e divertidas, chega a hora do adeus
Onde ela sempre me passa as regrinhas:
Nunca esquece do teu interior florido
Da natureza tão bela que Deus te deu
Que a tua imperfeição é que te faz perfeita
Tens sempre orgulho de quem és