Busco a beleza mais refinada das palavras, Nos aforismos de afortunado ensinamento, Cavando nas profundezas das mais puras lavras Com o meu entreaberto e absorto pensamento. E, enquanto a sina a unha forte e longa crava Na essência esotérica do reluzente polimento, Busco a beleza mais refinada das palavras, Nos aforismos de afortunado ensinamento. E para soltar as minhas mais docílimas escravas Que ficam agasalhadas no âmago do vento E, para dos portões imaginários arrancar as travas E libertar todo o meu desejo e alumbramento, Busco a beleza mais refinada das palavras...