REENCONTRO MARCADO
Segundo encontro
Primeiro reencontro
Hora Marcada
Abre-se a porta entre aberta
Olhar que levanta e alavanca
Alcança o primeiro olhar
Poesia que desabrocha em meus poros
Da tua pele cor de mel na minha alva e branca
Habitam o perfume, aroma de almas esculpidos
Que estão em nós há vinte séculos
Saudade que não cabe no corpo
Por séculos adormecidos
Ali teu peito teu calor teu ventre
Meus pés meus olhos minha voz
Meu corpo em teus sussurros
Frente a frente
Mágico contagio
Palavras contidas
Reconhecimento espiritual
Amor cabal
Acaso do acaso da minha e da tua solidão
Puro presságio
Tarde ensolarada
Setembro em nossas mãos
Em todos nossos continentes
Corpos nus vento sudeste
Lua de sol
Tempero da lua
Teu corpo banhava na minha pele nua
Puro êxtase
Toque pele cheiro
Nudez relatada
Teus poros no meu pelo
Dois corpos num só corpo
Movimentos de amor
Em banhos de alma
Deslizam em espumas
Fecundando matagais
Num breve momento
Na água que desliza
Escoando feito febre e sangue
A tua virilha em minhas nádegas
Teu membro em minhas coxas
Desejo que imortaliza
Tarde que se foi
Noite marcada em mensagens de instantes
Daquele mesmo dia, naquela mesma noite
Resgatavam em estrelas
O teu brilho e o meu
Reencontro marcado
Reconhecimento em convulsão
Sublime resgate
Consagrava a minha e a tua salvação!
Um novo reencontro derradeiro se aproxima
Pra rirmos juntos desse novo encontro
Essa longa espera de corpos úmidos e suados
Das lutas que passamos
Pra vivermos lado a lado!
Vlad Paganini
‘Encontrar você e reencontrar teu cheiro tua pele tua alma, teus lábios nos meus, não foi apenas um acaso do destino, e sim um encontro e reencontro programado pelas mãos de um infinito chamado: DEUS’.