Sou minha própria adversária,
Atrapalho meu caminho, sem notar,
Ignoro conquistas, sem me alegrar,
E sonhos realizados perdem a graça.
Cadê aquela euforia?
Que me fazia pular de alegria
Diante de pequeninas e banais conquistas
Fazendo meus olhos brilharem
Vejo olhos tristes no espelho
Olheiras no lugar dos olhinhos puxados
Resignação,no lugar de resiliência
Acho que estou vivendo por viver.
Tenho que me pedir sinceras desculpas
Por não valorizar cada vitória vencida
Por achar que não mereço alegrias
Por não celebrar a deusa que me habita
A partir de hoje, um novo capítulo se inicia,
Abraçando a jornada, com coragem e valentia.