Eu tento me proteger do seu sorriso, eu tento não pensar no seu jeito.
Caminhando tropeço pensando, penso e desejo na falta; o que é o amor se não o desejo na falta, amor pelo que falta.
Amor triste amor de Platão, um saco sem fundo, e no fundo a angústia. Não evito o sentimento que invade. Contemplo detalhes que encantam, eu vejo você neste instante.
Sorriso que encanta, presença que alegra, não me atrevo a falar, mas me entrego a sentir.
Amar é desejar quando não se tem, não tenho então amo. O que faço com isso que mora porque fez casa ?
Quisera eu viajar para o passado e colocá-la em destaque, quisera eu saber amar, saber viver, quisera eu naquele tempo.
Quisera eu viver o meu tempo.