Vou pelo tempo e que no tempo aflito
A prosa sentimental, tropega, suada
Poesias que tagarelam com o espírito
Das faltas, vou indo pela madrugada
Poética, sofrente, fincada no infinito
Escrito no rigor de uma rima pesada
E nos meus enganos o olhar contrito
Colocando a minha alma pendurada
De tudo que finda, a vida que passa
A passo largo a ilusão que escassa
Assim, gerando nas causas, aterros
Então, equívoco e acerto o destino
Ferino autor... num quase desatino
Saturando o fado com infindos erros
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 19, agosto, 20’14” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado