Sentada no bosque ela sonhava
Com seu amor perfeito
Sorrindo ela o desejava e esperava
Imaginando como seria o momento de sua chegada
Não aguardava um príncipe encantado
Tampouco um ser abastado
Somente alguém a suprir sua necessidade
Única e singela, de amar e ser amada pela eternidade
O romântico lírico e poético
Afável, gentil e rodeado de afeto
A quem mantivesse a chama da paixão sempre acesa
Onde estivessem se inflama a cópula em mente e essência
Sentada no bosque ela sonhava e sorria
Entrelaçando seu dedo sob seus belos e cacheados cabelos
Pela face expressando ternura e devaneio
Neste sonho acreditando com fissura e anseio
Sentada no bosque ela sonhava...
Pobre menina, iludida ela fantasiava
Até o bosque foste fruto de sua imaginação
Necessidade de suprir uma forte frustração
Debruçada em um lugar sem vida
Com as mãos a cobrir seu rosto e sua vista
Ela chorava e se agonizava
Perdida entre árvores mortas e rondada por corvos
Vagando sob esperança mórbida e inalcançável