Mundo
Profundo mundo
Quanto mais te imagino
Menos te vejo
Mundo óbvio
No teu imenso chão
O incógnito está
A te revelar
Mundo impossível
Guardas os sonhos dos homens
Porém enterra sua sanidade
Nos teus castelos de ouro
Mundo sensível
Esperança na manhã..
Melancolia no dia...
Morte na noite...
Mundo invisível
Fantasia de tê_lo
Onde as mãos te tocam
Mas tu está, no imperceptível
Mundo solitário
No teu ventre jaz
A alma do fogo
Que consome os homens
Mundo Salvador
Que não quer para si
Nenhuma glória de ser
O que já não é, em ti...
Antonio Olivio