O beijo enseja um desejo,
que faz da boca um canal de sagacidade e deleite,
que induz na expectativa do aceite
o primar da sedução.
O beijo injeta um benfazejo,
que faz dos lábios um relicário de sentimentos e vontades,
que produz do simples gesto de afabilidade
o envolver da paixão.
O beijo libera um gracejo,
que faz da docilidade da língua um injetar de carinho e afeto,
que conduz a um propósito certo e reto
de desvelo e doação.
O beijo permite um manejo,
que o entrelaçado dos lábios inspira e conquista
e que traduz de maneira serena e otimista,
o real “entregar o coração”.