Tão só e náufrago entre minhas debilidades.
Espectador dessa vida que me cerca, sem acolhimento,
caminhando em busca de minhas lembranças, sem volta.
Sou paragem, destino sufocante, todo ouvido!
No turvo mar da minha vida sigo com minha bússola.
Náufrago, em cada esquina, entre cânticos e silêncios!
Sou como as dunas que os ventos levam, que dormitam...
Dormitam, como sonhos de amor, em estuários e mortalhas.