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vivip

O céu não é vertigem.



No âmago do meu divagar
Irrompeu o pensamento
Que extrapola o chorar
E berrar;
adereços de meu desalento.

Jurei que minha melancolia
Era inerente de minh’alma
E que em todo santo dia
Imploraria aos santos;
por minha própria calma.

Mas o céu não é uma vertigem
Felicidade nunca fora inalcançável
Bastava ascender a centelha
Que por fim ainda queima
Para perceber
Celebrar ao entender
O gosto do inefável;
o poder do saber;
e a vontade de viver.