Os olhos sôfregos cotidianos
Não contemplam mais beleza
Pupilas jazem dilatadas dissolvidas em tristeza
De olhos presos no horizonte parado
Olhar que não mais vê, está perdido no passado
Onde está destes olhos o brilho?
Aquele antigo fogo de berilo
Onde está aquele penetrante olhar?
Oxalá que volte a sorrir sem lábios
Oxalá que torne paixão exalar.