Contextualmente,
por incontáveis vezes,
abusamos tanto no pensamento
quanto na fala e escrita
da conjunção “SE”.
E ficamos divagando em
perquirições indevidas.
E se isso… e se aquilo?!?
O que pode ocasionar
indeterminação e estagnação.
Então, vamos direto às situações
que não estão previstas na gramática.
O “ SE” é uma expressão limitante
que consome bastante energia
com improváveis conjecturas.
Aprisiona e impede o agir.
Faz perder o “ time”
e o poder de escolha.
O “SE” nos torna reféns de
circunstâncias incertas
e muitos poréns.
Ficamos escravos da indefinição
e de suposta validação.
Perdemos a liberdade de experienciar:
errar, acertar, construir, desconstruir,
aprender, amadurecer, evoluir…
O “ SE” nos rouba valiosos segundos,
minutos, horas, dias, anos de vida
que se perdem na poeira do tempo
e não voltam mais, nunca mais.
O “SE” nos faz pequenos.
Deixa-nos covardes.
E nos torna pobres.
Pobres de vida e de felicidade.
Porque é uma autossabotagem
que nos conecta ao medo,
tornando os sonhos e os desejos
longínquos; talvez, até inacessíveis.
Pois não gera possibilidade real
de presente nem de futuro.
O “SE” nos conduz à frustração
advinda de uma perpétua indecisão.
Podendo, ainda, transformar-se
numa sentença de morte.
Por isso, é preciso saber avaliar
prós e contras de qualquer situação,
com inteligência e perspicácia,
para, logo após,
tomar acertada decisão.
Mas se dúvidas infundadas
insistirem em orbitar
pela sua mente.
Mude o panorama pensante.
Diga na hora, em ato de libertação:
-“ Cai fora Deodora”.
Além disso, é preciso substituir
e, também, verbalizar
o “ SE” pelo “SEJA”!
Assumindo, assim, a plenitude
de “ tudo o que você nasceu para Ser”.
( Por Lia Graccho Dutra)