Da letra faço o canto,
moldo a musa,
mas não ergo taças
de amor, - só desencantos!
Faço a vez, o tempo
e a lembrança...
Faço a tez de morena
e os lábios de vermelho bruto.
Mas dela, de corpo nascido,
não consigo nem sua paz,
nem o caminho de seu espírito,
não tenho por não ter!
Pois ela,
agora é, um pássaro aplumado,
e eu, uma vesga esperança
de espantalho!