Da fresta da janela Do meu quarto lateral, Olho `a estrela amarela Que reluz do lado boreal. Com as luzes briosas Das minhas sãs fantasias, Nas noites preguiçosas Dos anjos e das poesias. Enquanto, no meu poço, Vejo a mesma faceta E na folha faço o esboço Da sua esbelta silhueta... E num toque de saxofone, Com expressões quânticas, Ouço o evocar do seu nome Com notas bem românticas. E, para contemplar o amor Que tem a cor escarlatim, Sinto todo o cheiro de flor Que exala do meu jardim!