\"estou sentado na multidão
Tudo o que vejo são sombras
Tento seguir as vozes
E me perco no labirinto de mim
Queria sentir
Não posso
o que posso então?
Cada imagem é uma sono no estômago
Cada som perfura o tímpano
Quero viver o que não posso
distante de tudo, apenas isso
Somos o que podemos ser, diz engenheiros
Mas não somos nada afinal
Só ilusões preenchem o vazio
Que sempre ganha no final\"