Passam-se por homens íntegros e inteligentes Para nos fazerem de trouxas e de idiotas E, pelos pátrios poderes claros e evidentes, Jogarem os toscos espinhos nas nossas botas. E pelas rotinas muito bem vis e inclementes Que regem as políticas dos porcos e das marmotas, Passam-se por homens íntegros e inteligentes Para nos fazerem de trouxas e de idiotas. Enquanto tocam a bel-prazer os expedientes Para darem esmolas aos seus compatriotas E, para ficarem com os bilhões de excedentes Que bancam as corjas de tolos e de janotas, Passam-se por homens íntegros e inteligentes...