Montando meu palco, em dias de sol ou dias de chuva
Irei tocar meu violino, do amanhecer ao anoitecer
Estando cercado ou na estrada solitária
O mundo escutará o som do violino, as cordas não vão cessar, a melancolia nunca irá pairar sobre nós....
Querida, mesmo que anos se passem, eu ainda estarei no aguardo
Não é por orgulho, não é por tristeza, não é por raiva
É pela sintonia, pelos fragalhos da minha natureza, pela essência das coisas
O que posso oferecer já o fiz, não posso ser o que não sou, queira você ou não...
Abaixo das estrelas estará minha pluralidade
Como um conto real, uma lenda surreal
O violinista solitário em busca da sonoridade, um meio para seu descanso eterno
Eu me perco, no meio de tantas notas e tantos timbres, eu vou caindo, no meio da minha solubilidade
Vamos e voltamos, cantamos e dançamos
Se isso não foi o suficiente para te admirar, para ganhar seu sorriso...sinto muito, não farei mais do que isso
Em um único amor que recebi, dei tantos frutos que o estragaram
Eu tentei, fazer com que isso se tornasse nosso maior sonho, mas, parece que não aconteceu...
Então, mesmo que se passem anos, meu jeito continuará o mesmo
O som do meu violino será o mesmo, meu sorriso será o mesmo
Cantigas e lâmpadas acesas, estrelas e chuvas de meteoros resplandecentes
O que haverá em nós? O que haverá em você? Em mim sempre haverá o meu violino, sendo um violinista solitário....tocando sua orquestra por onde passa...