Te amo com a fúria dos vikings
e com a ternura sábia dos atenienses
Te amo como nos versos de Neruda
ou feito os filmes em preto e branco de antigamente
Te amo visto que me invento
e ao me inventar te amo sinceramente
Te amo porque me ensinastes
que te amar não se faz assim tão de repente
Te amo por não poder te amar diferente
e mesmo que pudesse te amaria igualmente
Te amo uma vez que te amo
e se não te amasse seria um insensato ou um demente
Te amo já que não sei fazer outra coisa
e se soubesse te amaria consequentemente
Te amo porque estou vivo
e enquanto vivo vou te amar infinitamente