La estava ele,
Apareceu do nada,
No meio de uma revolta,
Cheia de histórias,
Não muito boas para contar,
Talvez até bem amargas,
O ódio nunca foi uma emoção doce.
Enchia meu estomago,
De pedras,
Meu coração,
De furacões,
Que por mais que eu quisesse,
Isso,
Curaria sim,
Mas deixaria cicatrizes,
Que algum dia,
Impossivelmente deixaria para traz.
O ódio,
Não se esconde,
Ele nos observa,
Por onde quer que vamos,
Quem disse que ele nunca devia existir?
É porque não sabe, nem nunca o sentiu,
Ele aparece sem cumprimentar,
E vai embora sem se despedir,
Ocupando o espaço das outras emoções,
Ele é invejoso,
Ele machuca,
O ódio pode fazer coisas,
Que nós nunca imaginaríamos.
Ele nos envolve,
Nos retira a alma,
E traz o que temos de mau á superfície,
Não me julguem,
Mas toda a vez que sentirem ódio,
Quem magoa e faz bosta,
É ele não vocês,
Então sim podem culpar ele.