Cícero Ruan Barros Freire Ventura de Andrade

Fera Ferida Acostumada

O medo me faz pensar

Que talvez não aconteça novamente

Que de novo alguém só queira me usar

E que destoem a minha mente

 

Você não tem culpa do meu passado

Mas, mesmo assim fico receioso

Eu não quero sair de novo magoado

Nem quero ser um bobo, tolo e esperançoso

 

Porém, eu sou humano

E mais uma vez estou gostando

Vou escrever nossos nomes em um pano

Persistirei, me darei, continuarei tentando

 

Não vou te pedir nada em troca

Eu já sou mesmo uma fera ferida

Venha a mim, me beija, me tenha, me toca

Deixa tua marca em mim inserida